O Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres (Fipe), foi criado há 40 anos. Em dez, se transformou no maior evento do Turismo de Mato Grosso, movimentando a economia do município e do Estado. Cresceu tanto que na década de 90 se internacionalizou ao receber turistas estrangeiros. Neste mesmo período, o recorde de participantes no torneio de pesca embarcada, levou o evento a ser inserido no livro dos recordes como maior festival de pesca em água doce do mundo. Porém, o modelo sucumbiu com ingerências políticas e falta de profissionalismo. A partir de 2000 o evento entrou em decadência e deixou de gerar renda. Grandes expositores e investidores da área abandoaram o FIPe que erroneamente ou a focar na oferta de grandes shows nacionais mais com víeis político do que econômico. Nos últimos vinte anos, os torneios de pesca melhoraram, porém decaiu na parte econômica e cultural. Na gestão da prefeita Eliene, a proposta é resgatar culturalmente e economicamente o Festival de Pesca e fazer o turismo funcionar o ano todo. ‘A cultural local irá se sobressair, porque o turista não vem à Cáceres para ver shows e sim para participar e assistir os torneios de pesca’, diz a candidata. A principal proposta para resgatar o Fipe, segundo ela, será a profissionalização da gestão do evento. ‘O Fipe precisa ser tratado como um negócio que gere emprego e renda. Temos um produto único que é o Pantanal, precisamos explorá-lo de maneira sustentável’, explicou, acrescentando que o município continuará atuando no evento, organizando os torneios de pesca e as atividades educacionais e culturais. ‘Os artistas locais serão novamente valorizados. A agricultura familiar e o artesanato voltarão a ter atenção especial’, completou. Outra demanda prioritária da gestão da prefeita Eliene será se reunir com o setor de turismo para diagnosticar as demandas pós-pandemia. u2k67