A prefeita de Cáceres (a 220 km de Cuiabá), Eliene Liberato (PSB), afirmou ter ado três dias sob escolta policial após receber ameaças, no final de março, por decretar quarentena obrigatória no município. 421m4w

A medida foi necessária, à época, em razão do alto índice de contaminação por Covid-19.

Em live do MidiaNews, Eliene confessou que chegou a sentir medo de morrer.

“Teve, sim, um momento em que fiquei com receio [de morrer] ao receber os áudios, pela forma como a pessoa falava, que era com raiva. Dava para sentir e a gente não sabe até onde o ser humano pode chegar. Então, tem que se precaver”, afirmou.

A prefeita chegou a registrar um boletim de ocorrência e pediu proteção à Polícia Militar e Polícia Federal, a quem reou áudios onde recebe ameaças de retaliações e é xingada por conta da quarentena.

A gestora disse que não tem dúvidas de que apenas sofreu as ameaças de segmentos do empresariado local por ser mulher.

“Para mim ficou muito claro o preconceito, a tentativa de me intimidar por ser mulher, ao falar que iam dar uma surra em mim”, disse.

“Mas desde a campanha sofro com isso. Éramos cinco candidatos e todos batiam que eu era mulher e que por isso não daria conta de istrar o município”, acrescentou.

Segundo Eliene, enquanto era vice-prefeita no Município, não viu esse tipo de antagonismo ser preconizado nas ruas, nem mesmo após o início da pandemia, quando o gestor da cidade era Francis Maris (PSDB).

“Percebemos que o machismo ainda impera. Fui vice por dois mandatos e em 2020, o prefeito anterior decretou lockdown e não era nem mesmo essa cepa, esse quadro mais grave. E esse mesmo grupo não fez tentativas de ameaças”, disse.

Confira a live na íntegra: