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Vereador Franco Valério cobra ações governamentais para evitar rompimento do asfalto na BR-174
Por Sinézio Alcântara
16/03/2022 - 08:35

Foto: reprodução

A enchente do rio Paraguai expõe um grave problema que se arrasta há anos em Cáceres: o perigo iminente de rompimento do asfalto da BR-174, próximo a ponte Marechal Rondon. A situação é antiga, foi constatada em 2006. Porém, de lá para cá, ninguém mais se falou sobre a ameaça porque o rio não vinha recebendo grande volume de água, como neste ano. 344g5n

O risco foi lembrando pelo vereador Franco Valério (PROS) na sessão de segunda-feira (14/03) ao apresentar indicação endereçada ao deputado federal Dr. Leonardo, ao diretor do DNIT em MT Antônio Gabriel Oliveira dos Santos e a prefeita Eliene Liberato Dias, solicitando providências de caráter de urgência para revitalização das baias e ações para evitar o rompimento do asfalto.

De acordo com pesquisadores da UNESP, UFMT e UNEMAT, a velocidade da correnteza da água, provocada pela cheia do rio Paraguai, aumenta a erosão nas barrancas e pode acelerar o possível rompimento da pavimentação asfáltica da rodovia federal BR 070/174, entre Cáceres e Porto Velho (RO).

Conforme o engenheiro Adilson Reis, hoje a situação é semelhante ao ano de 2007. Difere apenas na distância da água à rodovia. Nesse ano estava a cerca de 15 metros do asfalto; hoje chega a aproximadamente, 10. E, assim como há 15 anos, fissuras já começam a aparecer nas laterais do pavimento. Ressalta-se que a rodovia é o único o terrestre aos estados amazônicos do País.

Além de uma catástrofe com prejuízos incalculáveis tanto para a economia regional quanto para a população de milhares de habitantes, o rompimento do asfalto, conforme Adilson Reis, mudaria o leito do rio Paraguai, deixando a ponte Marechal Rondon sobre uma nova baia, justamente no trecho onde estão localizados o ponto de captação de água e os atuais terminais portuários de Cáceres.

Para amenizar o risco, em 2014 o DNIT realizou uma ação denominada enrocamento – construção de barreiras feitas de pedras de quase 1000 metros – na margem do rio, ao lado da chamada praia do Julião, para conter a erosão. Contudo, a medida foi apenas paliativa, não impedindo a continuidade de ameaça do rompimento pela ação das águas.

 

E, hoje o perigo de rompimento é real. Principalmente, se o rio continuar enchendo, como está. “Estamos cobrando dos governos federal, estadual e municipal, ações imediatas para evitar uma tragédia. A situação exposta pelos pesquisadores é de extrema gravidade” afirma o vereador Franco Valério, justificando a indicação que conta com apoio de toda Câmara.

Em relação a revitalização das baias, a ideia conforme Franco Valério, seria uma ação de desobstrução dos canais, no sentido de reconstituir a entrada de água pela boca da baia Comprida.

Aliada a outras ações de desobstrução em alguns pontos que ligam à baia do Cicilinho, ando nas imediações do Iate Clube, reconstituindo em parte a vazão que a por aqueles antigos meandros abandonados do rio Paraguai, melhorando a autodepuração/oxigenação da água que flui por ali, recebendo efluentes, tratados ou não, de alguns residenciais desta região da cidade.

 

 

 

 

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