O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM) encaminhou ofício ao Conselho Fiscal da Previ-Cáceres com cópia ao Ministério Público, prefeitura e Câmara Municipal, exigindo esclarecimentos a respeito de uma possível “farra” de recursos públicos, por membros do Conselho de Gestão da Previ, durante uma viagem para Seminário, em Foz do Iguaçu (PR). Há suspeita de que, ao invés de participação no referido seminário, alguns membros do conselho teriam usado dinheiro publico para fazer turismo na região. A cobrança está sendo feita, principalmente, devido aos comentários feitos nos corredores da prefeitura, pelo conselheiro Eduardo José da Silva, também conhecido por “Espaçoso” de que, durante o seminário, a equipe teria aproveitado a oportunidade para fazer turismo em Foz do Iguaçu e, até mesmo, em países vizinhos, como Paraguai e Argentina. “Se isso for confirmado, está claro que houve desvio de finalidade e até algazarra paga com recursos da previdência municipal” assinala o presidente do SSPM, Vivaldo Gonçalves. O sindicalista Luiz da Guia Cintra de Alcântara, que também é membro do Conselho de Gestão da Previ-Cáceres, faz questão de esclarecer que nem todos os membros do conselho foram para o seminário e tampouco participaram da suposta “farra”. Porém, segundo ele, “se os comentários feitos por Eduardo se confirmarem tornam o referido conselho sem crédito e tampouco moral para opinar, fiscalizar ou até mesmo cobrar quaisquer possíveis irregularidades na istração do sistema ou na prefeitura” O presidente do SSPM adiantou que irá sugerir ao prefeito municipal para que, durante o período de investigação, afaste os conselheiros que participaram da viagem, até mesmo para evitar que o trabalho de apuração dos fatos seja comprometido. E, durante esse período convoque os suplentes. O seminário para capacitação dos conselheiros foi realizado no mês de junho de 2012, ainda na gestão do então prefeito Túlio Fontes. Cerca de sete servidores, entre eles, conselheiros e funcionários da Previ, foram designados para o evento. Os gastos para viagem e diárias dos participantes foram compartilhados entre a prefeitura e a Previ-Cáceres. De acordo com a direção sindical, sendo comprovada a suposta farra com recursos públicos, irá exigir a devolução do dinheiro dos “participantes”.