As constantes chuvas na região da cabeceira do Rio Paraguai, tem elevado o volume de água, em Cáceres. A régua instalada, em frente à sede da Agência Fluvial, no município, na manhã desta terça-feira (8/2) registra 3.20 metros. Maior volume verificado para o período dos últimos 5 anos. 2q4j2h

Na década, de acordo com o Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, órgão ligado a Marinha do Brasil, no Estado, responsável pela aferição da altura do rio, a última vez em que ele ultraou esse nível foi em 8 de fevereiro de 2010. No dia mediu 3.60 metros.

Conforme, o órgão responsável pela aferição, a altura do rio vem oscilando, na medida em que aumenta as chuvas na região. Ontem (segunda-feira), por exemplo, ele estava ainda mais alto, com 3.23 metros. Baixou 3 centímetros nas últimas 24 horas.

O cenário é totalmente adverso em relação aos últimos 5 anos. Em 8 de janeiro de 2020, o rio mediu 2.88 metros; em 2021, 1.34 metro; em 2022, 3.02 e 2023; 2.78 metros.O prenúncio de cheia é um alento, principalmente, para a região que sofreu no ano ado com o longo período de estiagem e as queimadas que castigaram, grande parte do Estado, principalmente, o pantanal mato-grossense.

 A cheia também já começa normalizar a navegação das embarcações. No ano ado, vários barcos, principalmente, de eio ficaram, encalhados na margem do rio o que teria causado, grande prejuízo para o setor.

A Agência Fluvial, em Cáceres recomenda aos pilotos das embarcações, para alguns cuidados necessários. Entre eles, a verificação da documentação das embarcações, antes de entrarem no rio, certificar a previsão do tempo. E que naveguem dentro da velocidade adequada para evitar acidentes.