Moto-taxistas seguem agora de manhã para a Prefeitura de Cáceres. Eles buscam o diálogo com o setor competente (Coordenadoria de Trânsito), para que se chegue a um consenso sobre as mudanças impostas pelo Código Nacional de Trânsito que visam adequar e normatizar a atividade de mototaxista. Com os itens de segurança, eles concordam -viseiras, coletes, protetor de pernas, antena. Mas discordam das cores azul e branca que a Prefeitura quer nas motos, que são as cores do município -explicam que fica difícil, depois, para vender a moto. Discordam também de que a moto possa ter apenas cinco anos de uso, e pedem oito anos. E ainda do alvará individual para cada mototaxista e a limitação de vinte mototaxistas por ponto. "Isto se torna inviável para manter um ponto de mototáxi"-afirmam. Segundo eles, o alvará deve ser por ponto. E a fiscalização, rígida. O mototáxi que não estiver seguindo as normas sofrerá a autuação. Segundo eles, o que parece é que a prefeitura quer acabar com a atividade. "Sabemos que querem que os ônibus circulares ganhem mais espaço e concordamos que todos devem trabalhar. Mas ônibus não circula de madrugada nem busca o ageiro na porta de sua casa e o deixa no local que ele quer"-afirmam.