Ainda não se sabe precisamente o número de chamadas registradas, mas nas diversas ligações, as pessoas acionavam o serviço de emergência sob o argumento de que ônibus e postos de combustíveis estavam sendo atacados nas regiões do Coxipó e A. “Após a 10º ligação, nós já tínhamos certeza que era trote, mesmo assim a viatura ia até o local. Em todas as chamadas eles diziam que era ataque do povo do PCC. Isso é marketing para bandido”, disse o chefe de operações, major Evandro. Além das ligações, circulou pelo Whatsapp, imagens de ônibus pegando fogo. Estas foram direcionadas à polícia que, de acordo com o oficial de área da região do Coxipó, fez a guarnição somente gastar tempo. “Os trotes chegavam pelo Ciosp e nós tínhamos que verificar o local acionado. Não tinha nada, nem ônibus com fogo e nem pessoas atacadas”, afirmou o capitão Otomar, comandante das forças especializadas da Polícia Militar. Segundo ele, tudo não ou de má fé de uma pessoa que aproveitou do assunto mais comentado em Cuiabá nas últimas horas dando conta de que possível invasão da facção criminosa para assustar a população. “Por aqui não teve nada.Tem alguém agindo de má fé e que já está sendo investigado. Não existe PCC e sim um ‘mala’ que está fazendo graça e que daqui a pouco nós estaremos no encalço dele”, afirmou o capitão. O comandante regional de Cuiabá, coronel Jadir Metello Costa disse que é difícil localizar essas pessoas que am trotes porque sempre mudam de voz ou jogam o chip fora. “Eles ligam aqui, am a informação falsa e depois quebram o chip. É tática de malandro, usando de uma mensagem falsa do PCC para dificultar o trabalho da PM”, afirmou Costa. O coronel lembra ainda que trote é crime.”O Artigo 340 do Código Penal diz que provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado, prevê pena de um a seis meses, ou multa. Mas isso é uma questão de educação e conscientização. Não e trotes”.