O autismo, causado pelo desenvolvimento anormal que começa a se manifestar em crianças a partir dos três anos de idade, não é mais considerado um caso irreversível. Com trabalhos ministrados por profissionais, crianças diagnosticadas com a síndrome podem reverter o quadro. Hoje, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a luta dos profissionais e familiares, é contra o preconceito.  A psicóloga Fernanda Nascimento, 24 anos, trabalha com crianças autistas há quatro anos. Em parceria com a também psicóloga Jaqueline Adriany, utilizam métodos adotados pela empresa Inspirados pelo Autismo visando o desenvolvimento e reversão dos casos. “Hoje trabalho com quatro crianças, buscando a valorização dos relacionamentos, além de habilitar os pais para que sejam e dos seus filhos”, lembra Fernanda.  Com as crianças, o trabalho é lúdico, feito por meio de brincadeiras, que desenvolvem a atenção compartilhada e a flexibilidade. Segundo a psicóloga, crianças autistas evitam o contato visual, físico, não gostam de socializar com outras crianças e apresentam um comportamento repetitivo, como enfileirar objetos. “Em um dos pontos, trabalhamos com as mudanças na rotina. Autistas são ligados à rotina e quando mudada, podem apresentar um comportamento agressivo”, ressalta.  Para comemorar o dia, amigos, familiares e profissionais que trabalham com a causa, vão se reunir hoje a partir das 18h, na Praça Popular, no bairro Goiabeiras para uma ação de conscientização à população.    5d4n1r