Um ciclista de 62 anos morreu na última terça-feira (3) vítima de atropelamento na BR-070, perto da cidade de Cáceres e segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima retornava de um restaurante e entrou na rodovia, quando foi atingido por um carro de eio. A vitima identificada apenas como Joel, seria um andarilho que segundo testemunhas, há anos perambulava pelas imediações do local onde aconteceu o acidente fatal.

O atropelamento foi registrado no quilômetro 686 da rodovia, antes da Serra do Mangaval. Conforme o boletim de ocorrência da PRF, ainda não se sabe se o próprio ciclista não teria prestado atenção ao voltar pra rodovia ou se o acidente foi causado pelo condutor do veículo.

Joel retornava de um restaurante perto de Serra do Mangaval, onde tinha comprado uma marmita. Ao ser atingido ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O motorista e outra pessoa, ageira do veículo, foram levados para prestar depoimento na Polícia Civil de Cáceres, sendo liberados posteriormente.

Conforme especialistas em transito, a maneira mais segura de pedalar em ruas, avenidas e ou rodovias, é fazer parte do tráfego. De acordo com estudos científicos sobre colisões, ciclistas que pedalam na mão correta têm cerca de cinco vezes menos chances de colisão, comparados aos que fazem suas próprias regras em vez de se integrar às que já valem aos demais veículos.

Ao contrário da crença popular, ciclistas que se integram ao fluxo normal de veículos chegam mais depressa ao destino. Quando você entra na contramão tem que parar ou diminuir o ritmo a todo instante.

Portanto, a conclusão que se chega é que andar na contramão é chegar nos carros mais depressa. Trafegando em direções opostas, tanto você como o motorista precisam parar totalmente para evitar uma colisão frontal. Trafegando no mesmo sentido, o motorista precisa apenas diminuir a velocidade para evitar a colisão, tendo muito mais tempo para reagir.